segunda-feira, 28 de março de 2011

Iluminar sem quebrar!

Iluminar um ambiente deixou de ser uma tarefa simples, que exigia apenas um ponto de luz central com uma lâmpada incandescente. Hoje, com a diversidade de produtos e soluções que o mercado oferece iluminar tornou-se uma arte até mesmo nos apartamentos antigos, nos quais os clientes não desejam, ou não podem rebaixar o forro dos ambientes utilizando o gesso, grande aliado dos projetos luminotécnicos. Nessas situações, os trilhos luminosos são os mais utilizados, pois permitem que o arquiteto crie cenas nos ambientes, sem haver a necessidade de quebrar paredes.


Os trilhos podem ser de diversas cores, tamanhos e lâmpadas, características que são definidas pelo arquiteto de acordo com cada projeto. No apartamento acima, os arquitetos queriam dar ao ambiente um ar mix de estúdio de fotografia e teatro, para isso, optaram pelo trilho escuro, com spots de lâmpadas PAR 20, que realçam pontualmente o ambiente. Já no projeto abaixo, o trilho dessas mesmas lâmpadas foi utilizado para iluminar o balcão da cozinha. Nesse projeto, o trilho, da mesma cor do forro deixa o elemento discreto.



No projeto deste petshop (tema das próximas edições do blog), assim como todas as tubulações, a iluminação também foi mantida aparente. Os trilhos foram utilizados nas laterais próximos a painéis informativos.


Na edição da Casa Cláudia deste mês, saiu uma matéria interessante sobre a importância de uma iluminação bem planejada. Vale a pena conferir! Para aqueles que querem conferir um pouco mais sobre os tipos de lâmpadas existentes no mercado e suas aplicações, vale a pena entrar no link abaixo, Blog da Arquiteta Lorena Cavalcanti !


http://lorenaarquiteta.blogspot.com/2010/02/tipo-de-lampadas-halogenas.html

sexta-feira, 18 de março de 2011

Reutilizar é preciso.

Reciclar, reutilizar e economizar: palavras chaves presentes nos conceitos de sustentabilidade. Ter uma vida sustentável, gerar poucos resíduos, não degradar ainda mais o planeta em que vivemos são temas constantes nos debates cotidianos. Cabe ao arquiteto buscar em seus projetos atitudes ambientalmente corretas e tentá-las passar para os seus clientes.
Foi o caso do escritório MOST Architeture, de Amsterdam. Fugindo de telhado verde e reaproveitamento de água, a sustentabilidade nesse projeto está expressa através da reutilização de Pallets para a construção do mobiliário deste escritório de cerca de 250m². O mobiliário foi desenvolvido de forma dinâmica e convidativa, de maneira que o usuário pode sentar-se ou deitar-se sobre o mesmo.
Seguindo a tendência do design de mobiliário sustentável, abaixo estão alguns exemplos interessantes de reutilização de materiais. O designer londrino Oscar Lhermitte criou uma série de móveis feito a partir da reutilização de jornais, agregando simplicidade, funcionalidade e sustentabilidade ao seu trabalho.
Na casinha de cachorros, de autor desconhecido, foram reutilizadas embalagens de CD's.


Idéia das arquitetas Giovanna Ramires e Thalita Fonseca para a mostra Morar Mais Por Menos RJ/2010, os puffs de pneus envoltos por Lycra tensionada criam um objeto bonito e confortável para decorar os ambientes.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Mantenha o Movimento!

Ousadia, palavra presente constantemente na concepção de projetos arquitetônicos. Através de cores, mudanças de planos, paredes inclinadas, forros atípicos, ambientes ganham movimento e identidade própria. Nos três projetos abaixo, os arquitetos caracterizaram seus projetos com o uso da troca de planos e ângulos diversos.

Neste projeto, desenvolvido para um escritório na Rússia, os arquitetos optaram pela utilização de planos inclinados, que configuram maior mobilidade e criatividade , características da empresa.


O uso de diferentes materiais e a configuração de espaços para minireuniões junto a circulação, tornaram o ambiente corporativo mais aconchegante.


Nos Estados Unidos, o prédio do laboratório da faculdade de Ciências Aeroespaciais , desenvolvido pelo arquiteto John Friedman buscou referência em elementos galáticos para configuração dos ambientes. Desta forma, forros e paredes ganharam formas distintas, tornando os ambientes mais dinâmicos.


No espaço para reuniões abaixo, o forro feito de material maleável, remete a um elemento espacial apresentado em uma conferência sobre o tema.


Ja neste centro cultural , em Taiwan, que visa como principal objetivo a interação entre as pessoas, as paredes inclinadas tomam vida juntamente a entrada do prédio, através deste elemento de concreto que configura um espaço de convívio.

Na parte interior do prédio, o movimento segue, conduzindo o visitante aos mais diversos ambientes do centro.











sexta-feira, 4 de março de 2011

Gessinho?? Não mais!

Há muito tempo que os forros deixaram de ser coadjuvantes para se tornarem elementos principais nos projetos arquitetônicos. O clássico gesso tomou forma, ganhou cores, movimento e texturas. Além dele, materiais como a madeira, que antes figuravam apenas no mobiliários passaram a ser empregados nos tetos.


Os arquitetos desta clinica odontológica optaram em função do programa de necessidades, que exigia um ambiente predominantemente branco, pela utilização de adesivos coloridos no teto. Os adesivos, tem intuito de entreter os pacientes da clinica, que comumente passam a consulta inteira observando tetos brancos.




Já no projeto abaixo, o forro foi utilizado para dar continuidade nas cores aplicadas nas paredes e piso do hall , criando uma espécie de caixa com ar descontraído.




Ainda utilizando as cores, os arquitetos desta empresa de tecnologia usaram o verde das paredes no forro e ousaram criando forro iluminado de acrílico fosco ao qual deram movimento com o uso de ângulos diversos.



No restaurante abaixo, a proposta foi integrar o rústico e o luxo. Para isso, os arquitetos utilizaram vanezianas de janelas de demolição no forro, entre planos de gesso pintado de branco , contrastando com o restante da decoração clara.




Em contrapartida, neste sushi em Shangai , o forro reflete a tecnologia presente na cidade. Ângulos, diversos planos e texturas. O arquiteto misturou forros de gesso com uma grande lâmina de chapa metálica que atravessa todo o restaurante conduzindo o mesmo por dentro do estabelecimento.





Neste outro restaurante no Iran, o arquiteto utilizou forro de gesso em diversas camadas iluminadas, em formato curvo e pintado da cor amarela, causando grande contraste com o restante da decoração, predominantemente preta e com mobiliário clássico.